24 de nov. de 2015

DUMPING e HIPOGLICEMIA

Qual a diferença entre Dumping e Hipoglicemia?

"Dump" em inglês significa "derrubar abruptamente".

Em termos médicos, segue ao final deste post uma explicação mais detalhada sobre o assunto.

Ocorre que percebi que além do dumping um outro efeito colateral da cirurgia vem me atingindo ultimamente, a hipoglicemia.

Hipoglicemia é a  baixa concentração de glicose no sangue e pode ocorrer quando o indivíduo fica muito tempo sem comer, ou mesmo após se alimentar. Pacientes que comem doce tem mais tendência a ter hipoglicemia.

Tontura, palidez, taquicardia, nervosismo, vômito e fome, são alguns dos principais sintomas da hipoglicemia. Por isso é importante lembrar que de três em três horas é necessário se alimentar, e o  consumo de açúcares, como doces, confeitos, devem ser evitados também.

Meu médico já havia me aconselhado que uma vez que esteja com hipoglicemia, o ideal é tomar sucos sem açúcar ou consumir frutas (para mim MAÇÃ é o melhor remédio, inclusive para combater dumping), ao invés de ingerir doces, o que proporcionaria a ter novas hipoglicemias no futuro. Os sucos contêm frutose que é um tipo de açúcar que pode ajudar bastante neste caso.

A dificuldade está em diferenciar Dumping de Hipoglicemia Tardia, já que ambas ocorrem após 3 horas das refeições.

Na dúvida, como uma fruta, já que outros tipos de alimento podem elevar a taxa de glicose muito rapidamente, derrubando-a em seguida, gerando outro dumping. Não tem fruta à mão? Já passei por isso, e resolvo com pouco carboidrato (bolacha, pão, etc) e muito devagar, mas devagar mesmo e mastigando muito.



EXPLICAÇÃO MÉDICA DO DUMPING:
"A Síndrome de Dumping, também é chamada de "esvaziamento gástrico rápido", ocorre quando a parte inferior do intestino delgado (jejuno) enche-se rapidamente com alimento não digerido no estômago, causando desagradáveis efeitos digestivos. A Síndrome de Dumping também pode ser desencadeada em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica devido ao consumo de carboidratos simples (açúcar, balas e doces) ou carboidratos com alto índice glicêmico.
Tipos de Síndrome de Dumping
Há duas variantes da Síndrome de Dumping: precoce e tardia. A Síndrome de Dumping precoce normalmente começa durante ou imediatamente após uma refeição. Os primeiros sintomas da Síndrome de Dumping são: cólicas abdominais, inchaço, palpitações, náuseas, vômitos, inchaço, diarreia e falta de ar. Em contrapartida, a Síndrome de Dumping tardia ocorre normalmente entre uma e três horas após a ingestão de alimento. Os sintomas da Síndrome de Dumping tardia incluem: tonturas, fraqueza e fadiga.
O que causa a Síndrome de Dumping?
A cirurgia bariátrica é a principal causa da Síndrome de Dumping, porque ele altera a anatomia e o funcionamento digestivo normal do estômago, e também (no caso de bypass gástrico), do intestino delgado. Ela também pode reduzir a quantidade de sucos digestivos do estômago e do pâncreas.
Tratamento da Síndrome de Dumping
Pacientes que sofrem de Síndrome de Dumping precisam mudar os seus hábitos alimentares: consumir várias pequenas refeições por dia, de preferência, incluindo alimentos que são mais pobres em carboidratos, especialmente os açúcares refinados. Além disso, eles não devem beber líquidos com a comida. Por último, os doentes devem assegurar que todos os alimentos sejam mastigados completamente.
Síndrome de Dumping é um indicador de má alimentação após a cirurgia bariátrica
Síndrome de Dumping não acarreta um grande risco para a saúde. Pelo contrário, é um indicador que os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica estão comendo em excesso ou muito rápido ou ainda, ingerindo alimentos ricos em açúcares. Na prática, a maioria dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica não apresentam mais do que dois ou três episódios graves de Síndrome de Dumping.
Autor: Dr. Tufi Dippe Júnior - Cardiologista de Curitiba - CRM/PR 13700"

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1 de nov. de 2015

4 anos e 9 meses depois

Já faz um tempo que não escrevo. Quanto à cirurgia, pouca coisa mudou para mim nesse último ano, a não ser a quantidade de amigos que fizeram a cirurgia e voltaram a ganhar peso (consideravelmente) e outros que já estão em situação de Obesidade Mórbida novamente.

Difícil entender como chegam a esse ponto, a não ser quando tentamos entender a mente humana.

O estômago nada tem a ver com o fato de a pessoa ser obesa ou não. Isso é fato. quem manda no corpo é a cabeça, e se essa não estiver pelo menos apta a mudar, não tem cirurgia que dê jeito.

Está pensando em fazer a redução de estômago? Conselho de amigo: trate a cabeça primeiro.

Eu fiz todos os exames, o pré-operatório e tudo mais, só faltando deitar na mesa para operar em 2009. Desisti porque não achava que estava pronto pra isso. Tentei emagrecer com reeducação alimentar, piorei minha situação com mais ganho de peso ainda, e só em 2011 fiz a cirurgia bariátrica.

Estabilizei mesmo com esses 91/92Kg, tendo sido operado com 132kg.

Alimentação continua cada vez mais adaptada, com dias que almoço/janto cerca de 450g de comida.

Adoro comer. Seleciono. Só isso. Como besteiras? Sim, o dia todo. Mas priorizo comida de verdade (Arroz, feijão e carne).

Na minha vida privada, muita coisa mudou. Mesmo!!!

Meu filho continua lindo! Agora com quase 3 anos, esperto que só! AMOOOO!!!


Meu casamento com a mãe do meu filho chegou ao fim. Casei de novo.

Iniciei também uma nova etapa na minha carreira profissional. Como advogado, passei agora a ajudar as pessoas com esclarecimentos sobre Planos de Saúde. Vou falar mais sobre isso em um post futuro (em breve). Mas se quiser ir conhecendo http://ieps.net.br